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29 de abr. de 2011

Atividade Física: A ferramenta de combate aos problemas de saúde mais barata do mundo.


Professor Rodrigo Ramalho
Atividade Física, exercício físico, exercícios. Independente da nomenclatura que você use, o significado todos sabem, e mais ainda, no mundo em que vivemos, doenças modernas, globalização, extresse, esse tema tem sido cada vez mais discutido, e apresentado como meio de combate, prevenção e tratamento na busca do sentir-se muito bem, feliz e com saúde. Não precisamos aqui ficar enumerando os beneficios da atividade física, porque isso seria massante, repetitivo, chover no molhado. Nosso papel aqui será o de contribuir com informações cientificas através de estudos, artigos e revisões que nos mostrem a relação da atividade física no combate as inumeras enfermidades. A atividade física é sim relevante e importantissima para todas as pessoas, porém praticada de maneira orientada, e, num tratamento multidisciplinar entre as áreas da ciência vem conseguindo resultados surpreendentes.
Para ficar mais clara nossas colocações iremos nos próximos encontros apresentar informações da atividade física relacionadas a:

■Bem Estar;

■Crianças e Adolescentes;

■Treinamento de Corrida;

■Atletas (Performance);

■Terceira Idade;

■Obesidade;

■Hipertensão;

■Diabétes;

■Gestantes;

■Reabilitação cardíaca. musculares, neurais.


Por Rodrigo Ramalho

27 de abr. de 2011

O QUARTO ÁRBITRO - O ANJO DA GUARDA

Hoje vamos falar um pouco da função exercida pelo quarto árbitro, também chamado na língua futebolística de árbitro reserva. O novo texto da regulamentação da função do quarto árbitro, contida na Carta Magna do Futebol, dá a ele mais autoridade e lhe permite atuar em situações que não guardam uma relação direta com a partida.

O quarto árbitro será o substituto imediato de qualquer um dos componentes do trio de arbitragem que não reunir condições para seguir atuando na partida. Porém, cabe à entidade organizadora (comissão de arbitragem) definir se o árbitro assistente nº 1 assumirá a função do árbitro (lei nº 05) e, nesse caso, o quarto árbitro passará a função de árbitro assistente (lei n° 06)  ou se assumirá diretamente qualquer função.

O quarto árbitro ajudará em todo o processo para instalação da partida. Participará diretamente da confecção da súmula, tomando todo o cuidado para não haver erro ou rasura. Tomará o conhecimento sobre o policiamento e seu efetivo no local do jogo. Fará todas as anotações necessárias para elaboração final da súmula, e nas que vão ser usadas no relatório do árbitro ou um possível relatório de sua autoria a ser enviado a entidade promotora do evento.

Durante a partida será responsável pelos processos de substituições. Também receberá a responsabilidade de providenciar a troca de bola se a mesma não tiver condição de uso, segundo a lei n° 02..

Ao final do último minuto de cada tempo, por determinação do árbitro, o quarto árbitro comunicará às equipes, aos bancos de reservas, aos torcedores e a todos os presentes através de uma placa a quantidade de minutos que serão acrescidos.

O quarto árbitro deve informar ao árbitro do comportamento incorreto de qualquer pessoa dentro da área técnica e esta denúncia será feita primeiramente ao árbitro assistente nº 1, que, por sua vez, notificará o árbitro.

A inspeção dos equipamentos (lei nº 04) dos jogadores substitutos (lei n° 03)  será sua responsabilidade e em caso de não corresponder com as leis do jogo, o árbitro deverá ser notificado.

O quarto árbitro assistirá o árbitro também dentro do campo de jogo (lei n° 01). Esse auxilio será feito quando nos casos de uma advertência equivocada por parte do árbitro que confundiu a identidade do jogador, numa possível não expulsão pelo segundo cartão amarelo (lei nº 12) (na mesma partida) ou se o jogador é culpado de conduta violenta fora do campo de visão do árbitro ou dos árbitros assistentes.

O quarto árbitro é cada vez mais importante, e deve ser ativo e firme.

Para resumir, eu diria que o quarto árbitro é uma espécie de “anjo da guarda” do árbitro, pois estará sempre o ajudando em todos os momentos da partida.


Por Valter Ferreira Mariano
Fonte: Carta Magna do Futebol  - 2009-2010


Podemos observar a importância do quarto árbitro na final da Copa do Mundo FIFA na Alemanha, na expulsão do Zidane, confira o comentário do árbitro da partida o argentino Horácio Elizondo: "O quarto árbitro foi o meu anjo da guarda", explicou Elizondo, acrescentando que foi o espanhol Luís Medina Cantalejo a chamar-lhe a atenção para a cabeçada que Zinédine Zidane "espetou" no peito do italiano  Marco Materazzi.

Elizondo conta ainda que falou com os árbitros auxiliares, pelo sistema de comunicação, e que o seu compatriota Darío García lhe disse não ter visto nada, mas que o quarto árbitro lhe pediu para acalmar os jogadores antes de lhe explicar o que realmente se tinha passado. "Está tranquilo, eu vi tudo. Acalma os jogadores e já te conto", disse Cantalejo.

Fonte: JORNAL RECORD - PORTUGAL

26 de abr. de 2011

O SOLO SAGRADO

Infelizmente esta frase é verdadeira: “A maioria dos jogadores, treinadores e torcedores, dirigentes e imprensa, não conhecem o conteúdo da Carta Magna do Futebol - as 17 leis”.

Observando esta péssima realidade, vamos a partir deste artigo levar aos leigos, o universo da arbitragem de futebol.

Vamos iniciar falando da Lei nº01 – O solo sagrado ou simplesmente o campo de jogo.


O campo de jogo sempre terá um formato retangular, sendo o seu comprimento (linhas laterais) entre 90 a 120 metros e sua largura (linhas de fundos) entre 45 a 90 metros.

Em jogos internacionais estas medidas ficarão entre 100 a 110 metros e 64 e 75 metros.

Ele será plano e totalmente gramado. Hoje a FIFA aprova a utilização de grama artificial, sob o seu selo de aprovação.

É claro que na várzea, gramado é “artigo de luxo”, os campos são de todos os tipos, gramado ou pouca grama, terra batida e esburacado, não importa, as partidas realizadas nestes tipos de terrenos não ficam muito atrás das realizadas em gramados em perfeitas condições.

O campo será marcado com linhas. Estas pertencerão às zonas que demarcam.

Então podemos afirmar que a bola em cima da linha esta em jogo!

As duas linhas mais compridas são denominadas laterais, e as que ficam nas extremidades do campo, de linhas de meta.

O campo será dividido ao meio por uma linha central, sendo esta dividida também ao meio por um ponto central, e ao seu redor será traçado um círculo com 9,15 metros de raio.

Nos extremos do campo serão demarcadas as chamadas pequenas áreas ou áreas de metas, serão traçadas duas linhas perpendiculares à linha de fundo a 5,5 metros, desde a parte interior de cada trave (poste de meta). Essas linhas adentrarão 5,5 metros no campo de jogo e será unida com uma linha paralela a linha de meta.

Também nos extremos do campo serão demarcadas as duas áreas penais, as chamadas grandes áreas. Serão formadas por duas linhas perpendiculares à linha de fundo a 16,5 metros, desde a parte interna de cada poste de meta. Essas linhas adentrarão 16,5 metros no campo de jogo e serão unidas com uma linha paralela à linha de meta.

Em cada uma destas áreas será marcado um ponto penal, a 11 metros de distância do ponto médio da linha entre os postes e eqüidistantes dos mesmos. No exterior de cada área penal será traçado um sem-círculo com raio de 9,15 metros desde cada ponto penal. A finalidade deste semi-círculo e colocar, exceto o cobrador do penal, todos os jogadores à 9,15 metros.

Em cada canto do campo será colocado um mastro com uma bandeirinha, este terá uma altura mínima de 1,5 metros e também será traçado desde este mastro um quarto de círculo com um raio de 1 metro.


As traves ou metas serão colocadas no centro de cada linha de fundo. Consistirão em dois postes verticais, eqüidistantes das bandeirinhas de canto e unidas na parte superior por uma barra horizontal (travessão). A distância entre os postes será de 7,32 metros e a distância da borda inferior do travessão ao solo será de 2,44 metros.


Os postes e travessão terão a mesma espessura e juntamente com todas as linhas terão uma mesma largura não superior a 12 cm, sendo obrigatoriamente de cor branca bem como os mastros de canto.


E para finalizar, as redes não são obrigatórias, porém é aconselhável sempre que possível, e, além disso, serão obrigatórias, se assim exigir o regulamento da competição. Este é o campo de jogo, o solo sagrado onde se pratica o mais popular dos esportes, o futebol.




Por Valter Ferreira Mariano

21 de abr. de 2011

ALFABETIZAÇÃO DA MÍDIA

A sociedade futebolística será genuinamente democrata somente com a alfabetização dos meios de comunicação através da Carta Magna do futebol, pois sua influência é decisiva na opinião dos fãs deste esporte. Porém, para que isso ocorra, a mídia esportiva deverá condenar abertamente a crucificação dos erros de arbitragem, de forma mais consistente do que faz, anulando o paradoxo que o árbitro se faz presente no solo sagrado para beneficiar uma das equipes, valorizando o ser humano, árbitro, como o alicerce desta sociedade.

Sinto que a mídia esportiva vem se abrindo, de forma mais generosa, quando um erro de arbitragem é flagrado pelo olho frio da câmera de televisão, nos diversos ângulos, os comentários têm sido feitos de forma ponderável onde a visão do árbitro é também comentada, assim passando aos fãs as duas versões do lance registrado. Esta atitude é apenas uma gota d’água, todavia, uma gota d’água move um oceano, já é um começo.

Neste cenário, uma iniciativa de alfabetizar a mídia é a única via a uma sociedade futebolística mais justa e sustentável. A difusão do livro de regras, dos conceitos, das instruções, diretrizes de arbitragem, certamente colocará um fim no paradigma cultural que o árbitro é o vilão das partidas de futebol.

Por Valter Ferreira Mariano

19 de abr. de 2011

O comentarista de arbitragem.

A profissão de comentarista de arbitragem de futebol transforma o simples (ex.) árbitro em um profundo conhecedor da Carta Magna e o promove a juiz, da sua boca sai à sentença final: “o árbitro (regra 05) erro”!

Hoje o futebol é sem duvida uma das pilastras da economia mundial, as redes de televisões adquirem os diretos de transmissão em peso de ouro, e, assim, “são as donas do espetáculo”, ditando as regras a serem seguidas pela sociedade futebolística.

Em suas transmissões se presume que o protagonista seja o atleta (regra 03), sua habilidade em conduzir a bola (regra 02), sua visão de encontrar um companheiro em condição de marcar um gol (regra 10) que é o principal objetivo do jogo de futebol. Todavia as televisões criam através da parafernália eletrônica sistema para capturar em todos os ângulos não o momento mágico do jogo e sim o erro cometido pela natureza humana do árbitro e ou dos árbitros assistentes (regra 06).

Toda esta parafernália fica a disposição de um ex. árbitro que no passado cometeu os mesmos erros, porem não registrado pelos olhos frios das câmeras, pois em sua época de atuação estes recursos eletrônicos não existiam e nem a enorme grade de transmissões de jogos, entretanto a ele fora outorgado o martelo, dele sairá à sentença mortal, claro, deferida depois da analise vista pelos inúmeros ângulos e confirmado pelo “tira tema” (programa de computação gráfica que mostra o erro de um centímetro), ou melhor, pelo ”tira duvida”, que eleva a audiência não só durante a partida, mas também em todos os programas futebolístico onde este erro será tratado ainda mais injustamente, colocando o árbitro como o causador da derrota deste ou daquele clube, aumentado a grau de desconfiança do torcedor em relação à arbitragem.

Os comentaristas deveriam ser, mas justo com os seus ex. companheiro da nobre função, dando a eles a oportunidade de serem vistos como árbitro de futebol e não como o inimigo da paixão.

Por Valter Ferreira Mariano


EAMAR - ESCOLA DE ÁRBITROS MARCO ANTONIO RIBEIRO

18 de abr. de 2011

Deslocamento Lateral: Aspecto Técnico e Biomecânico

Considerações sobre o deslocamento lateral realizado pelos árbitros assistentes, sob o aspecto técnico e biomecânico. Se executado de forma contínua pode causar lesões e prejudicar a interpretação das jogadas.

Para entendermos melhor, basta compreendermos LER ou DORT (lesões por esforço repetitivo ou doença osteomuscular relacionada ao trabalho). Estes conceitos referem ao movimento repetitivo do trabalho e geram em sua grande maioria, lesões musculoesqueléticas que comprometem a eficácia do rendimento laborativo, prejudicando a produção e, conseqüentemente, diminuindo o ritmo do trabalho.

Fazendo analogia com o árbitro assistente, veremos que o movimento executado lateralmente em deslocamentos sistemáticos, pode, em médio prazo, provocar lesões de esforço repetitivo, sobrecarga e overuse. Ocorre que, se trabalharmos o tempo todo, realizando nos 90 minutos de uma partida de futebol, o deslocamento lateral, fica comprometida a biomecânica dos músculos abdutores e adutores do quadril, pois nas jogadas de velocidade, principalmente a abdução do quadril (afastamento das pernas lateralmente) é realizada em força máxima, acima da capacidade de sua amplitude que é de 45º aproximadamente.

Isto é claro, se realizado de forma sistemática e contínua. Logo, se exacerbamos este movimento, expomos ao estresse biomecânico estruturas anatômicas além da capacidade funcional permitida, e assim, evidenciamos o risco das lesões. E dentre as quais destacamos: Tendinite dos fibulares, síndrome do trato ileotibial, pubalgia, osteíte púbica, entorses de tornozelo, síndrome fêmoro-patelar, estiramento muscular em adutores, contratura muscular em adutores, bursite trocantérica, tendinite de Aquiles, fasciíte plantar e subluxação do cubóide.

A FIFA, entidade máxima do futebol mundial, através de seus instrutores, e com base em manuais, orienta que os árbitros assistentes permaneçam dentro do possível a maior parte do tempo com sua parte frontal voltada para o campo de jogo, pois, sem sombra de dúvida, as avaliações acerca da sua principal atribuição (impedimento, "fuera de juego", "off side") serão decididas com mais propriedade. O que deve prosperar sem qualquer questionamento é: quando houver um avanço de uma das equipes para o campo de ataque de forma cadenciada, o deslocamento do árbitro assistente deve ser lateral, porém, quando a jogada potencialmente puder evoluir sua velocidade ou nascer de forma rápida, não restará outra opção ao mediador que não tornar seu deslocamento frontal, visando estar o mais breve possível, de forma imperativa, na linha do penúltimo defensor, verificando se um atleta está em impedimento, por estar interferindo no jogo, interferindo em um jogador ou ganhando vantagem por estar nesta posição.

Desta forma, não haverá sobrecarga biomecânica em estruturas musculoesqueléticas importantes, entendendo que a função dos músculos adutores e abdutores do quadril é atuar em sustentação de peso em cadeia cinemática fechada e não aberta como vem sendo realizada. Exemplificando: Nas jogadas em deslocamento lateral com mais velocidade, a ação muscular dos grupos supracitados é extrema, atuando em cadeia cinemática aberta (os pés fora do chão), sem contar que, o torque de força dos músculos adutores e abdutores, se comparados com os grupos musculares anteriores e posteriores da coxa é inferior, daí o surgimento das lesões, se este movimento for realizado sistematicamente e não houver mecanismos de compensação.

Observamos, entretanto, que alguns árbitros assistentes têm feito seus deslocamentos ao longo da linha lateral, sempre através de progressões ou retornos laterais, independentemente da velocidade da jogada, posicionando-se em momentos chaves para sua decisão, fora da linha do penúltimo defensor.

Devemos verificar, também, que os testes realizados pelos árbitros assistentes são frontais, devendo cumprir tanto no protocolo FIFA ou do quadro nacional, nos tiros de quarenta metros um tempo menor do que os árbitros centrais.

Quanto ao treinamento físico e técnico, cabe salientar que este deverá incluir exercícios de fortalecimento e alongamento para adutores e abdutores do quadril, preferencialmente, além, é claro, de um trabalho aeróbico e anaeróbico específico. Com isso, haveria um mecanismo compensatório, minimizador do risco de lesões. Na preparação para o jogo, devem ser realizados exercícios de aquecimento extremamente específicos para árbitros assistentes, os quais inclui um trabalho de deslocamentos com exercícios proprioceptivos e alongamentos.

No pós-jogo, o alongamento é fundamental para estes grupos musculares, bem como trabalho de descontração diferencial para abdutores e adutores do quadril.

Na parte técnica, há uma progressão lateral que evolui de forma rápida para frontal. Acreditamos que este deve ser o caminho, visando um desempenho próximo ao ideal como observado em campeonatos mundiais. Esta performance, com certeza, se deve às atividades intensivas, aos vídeos apresentados, às palestras, além dos famosos estudos de caso, que visam esclarecer e padronizar atitudes, respeitando as interpretações individuais, que são e serão o diferencial que destaca os melhores e os mais dedicados, valorizando-os e os conduzindo aos principais jogos e torneios nacionais e internacionais.

Reconhecemos a importância do deslocamento lateral, realizado de forma cadenciada e seguindo com rigor as determinações dos manuais FIFA, para melhor interpretação das jogadas. E consideramos como pertinentes as normas técnicas implantadas, pois de fato, estar de frente para a jogada oportuniza melhor interpretação da mesma, se o árbitro assistente estiver em linha com penúltimo defensor. Entretanto, reiteramos a total incompatibilidade da realização nas jogadas de velocidade, pelos argumentos biomecânicos funcionais e técnico-pedagógicos aqui apresentados.

Biografia:

• FIFA, REGLAS DE JUEGO. 2007 / 2008

• FIFA, REFEERING TEACHING MATERIALS. 2006.

• COHEN, M. & ABDALLA, R.J. Lesões nos esportes. Rio de Janeiro, Revinter, reimpressão 2005.

• HAAL, C. M. e BRODY, L. T. Exercício Terapêutico na Busca da Função. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2001.

• SMITH, L. K WEISS E. L. e LEHMKUHL L. D. Cinesiologia Clínica de Brunnstrom. 5ª ed. São Paulo, Manole, 1997.

• NEGRINE, A. Educação psicomotora: A lateralidade e a orientação espacial. Porto Alegre: Palloti, 1986.

 

Autores
Aristeu Leonardo Tavares e Marcelo Luiz de Souza
materia publicada no site:  cartão vermelho
 

11 de abr. de 2011

Atenção, o filtro para uma boa atuação.

Como obter 100% de atenção durante uma partida de futebol? A resposta não é tão simples, ela será condicionada a vários fatores e estímulos os quais serão passados por um filtro chamado de atenção.

Imagine uma partida de futebol sendo realizado em um estádio de pequeno porte, com arquibancada próxima ao solo sagrado (campo de jogo – regra 01) e tendo sua lotação máxima, o som que estes torcedores proporcionam e de enlouquecer qualquer ser humano. Estes são alguns fatores que deverão ser filtrados pelo árbitro (regra 05) para não atrapalhar o foco principal, ou seja, sua atuação.

Os estímulos são reflexos das ações e palavras que a mente humana recebe, uma critica feita aos berros por um treinador de forma negativa numa situação a qual houve um possível erro concebido pela natureza humana do árbitro, não for filtrada, poderá alterar o curso do jogo, determinando uma busca insânia de compensar este erro, sua atenção terá um novo objetivo, a lei da compensação.

O árbitro deverá ter a plena consciência que suas ações emocionais são frutos dos fatores e estímulos presentes ao seu redor e será necessário criar uma disciplina mental para separar o que deve o não ser registrado pela sua atenção.

Por Valter Ferreira Mariano